Antonio Luceni
aluceni@hotmail.com
www.antonioluceni.blogspot.com
Esses dias estava conversando com alguns amigos e a partir daquelas filosofias de botequim surgiu a questão: Ainda há ética entre os homens? Uma pergunta difícil de ser respondida, não é mesmo?
A gente acaba respondendo por a gente mesmo. Da minha parte, respondi que sim. Não posso responder pelos outros, mas pelo contexto que observamos fica complicado afirmar isso de forma macro.
Instituições que por natureza deveriam dar e preservar respeito, responsabilidade, seriedade, comprometimento estão exatamente na contramão disso. Olha o que está acontecendo mais recentemente com nosso Congresso. E o pior, não é de agora.
Quando os elegemos não pensamos e nem queremos tanto besterol, tanta sacanagem, tanto espetaculozinho que só denotam as preocupações que têm: pessoalidade, troca de favores... não conseguem ver um palmo diante de seus próprios narizes, guardadas as exceções de praxe.
Esta semana, nas capas de revistas, nas páginas de jornais e em muitos programas de televisão igrejas e pastores acusados de desvio de dinheiro, formação de quadrilha e tudo mais... E isso não é específico para esta ou aquela religião, para esta ou aquela igreja... o que está em xeque mesmo é a própria fé e as instituições religiosas como um todo. Devemos separar os de índole duvidosa dos que fazem um trabalho sério, que dedicam suas vidas à filantropia e ao trabalho voluntário ao próximo.
Mas prefiro acreditar na mudança do ser humano. Sou daqueles otimistas que acreditam que dias melhores virão, que todos cansaremos de mais dos mesmos e que iremos fazer diferente, pensar diferente, votar diferente, ter uma fé diferente da que estão nos propondo. Que santidade, salvação e tudo mais não estão ligadas diretamente a propostas humanas, mas num “coração puro e humilde” como diz as escrituras.
Para alguns Ética vale a pena e é importante viver sob suas orientações e valores. Para outros, Ética é só titica!
Antonio Luceni é professor universitário e escritor, membro da União Brasileira de Escritores – UBE.
aluceni@hotmail.com
www.antonioluceni.blogspot.com
Esses dias estava conversando com alguns amigos e a partir daquelas filosofias de botequim surgiu a questão: Ainda há ética entre os homens? Uma pergunta difícil de ser respondida, não é mesmo?
A gente acaba respondendo por a gente mesmo. Da minha parte, respondi que sim. Não posso responder pelos outros, mas pelo contexto que observamos fica complicado afirmar isso de forma macro.
Instituições que por natureza deveriam dar e preservar respeito, responsabilidade, seriedade, comprometimento estão exatamente na contramão disso. Olha o que está acontecendo mais recentemente com nosso Congresso. E o pior, não é de agora.
Quando os elegemos não pensamos e nem queremos tanto besterol, tanta sacanagem, tanto espetaculozinho que só denotam as preocupações que têm: pessoalidade, troca de favores... não conseguem ver um palmo diante de seus próprios narizes, guardadas as exceções de praxe.
Esta semana, nas capas de revistas, nas páginas de jornais e em muitos programas de televisão igrejas e pastores acusados de desvio de dinheiro, formação de quadrilha e tudo mais... E isso não é específico para esta ou aquela religião, para esta ou aquela igreja... o que está em xeque mesmo é a própria fé e as instituições religiosas como um todo. Devemos separar os de índole duvidosa dos que fazem um trabalho sério, que dedicam suas vidas à filantropia e ao trabalho voluntário ao próximo.
Mas prefiro acreditar na mudança do ser humano. Sou daqueles otimistas que acreditam que dias melhores virão, que todos cansaremos de mais dos mesmos e que iremos fazer diferente, pensar diferente, votar diferente, ter uma fé diferente da que estão nos propondo. Que santidade, salvação e tudo mais não estão ligadas diretamente a propostas humanas, mas num “coração puro e humilde” como diz as escrituras.
Para alguns Ética vale a pena e é importante viver sob suas orientações e valores. Para outros, Ética é só titica!
Antonio Luceni é professor universitário e escritor, membro da União Brasileira de Escritores – UBE.