segunda-feira, 28 de maio de 2012

TROFÉU CULTURAL ODETTE COSTA I


Antonio Luceni
aluceni@hotmail.com


Quinta-feira, desta semana, acontece a entrega de mais uma edição do Troféu Odette Costa, uma promoção da Prefeitura Municipal de Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, a partir das 19h30min, no Kabana Eventos, na rua XV de novembro. Evento aberto ao público.

No total, serão 18 premiados, nas mais diferentes áreas culturais (musical, artes visuais, teatro, dança, performance, destaque cultural etc...). A relação de todos os candidatos e áreas pode ser vista em www.odettecosta.blogspot.com. O livro “Tantas Palavras” foi destacado para receber o prêmio na área literária. E note-se: O LIVRO é quem irá receber o prêmio, conforme quis enfatizar o secretário.

Diz Chico César em uma de suas canções, “coisas são só coisas”, portanto, um livro não se faz sozinho, ele precisa de uma “alma” que antes pense nele, o construa e, aí, conceda-lhe vida. Talvez, depois, continue “andando sozinho”, adquira pernas próprias e persiga seu espaço em estantes de livrarias, bibliotecas, residências e tudo o mais. Contudo, reitero: coisas são só coisas. E o secretário sabe disso. O idealizador e organizador da obra tem nome e sobrenome, é só observar nos créditos dela. (Um detalhe para quem quer ver).

Participam do livro “Tantas Palavras” os escritores: Joaquim Maria Botelho, Menalton Braff, Ana de Almeida dos Santos Zaher, Antenor Rosalino, Carlos Roberto Ferriani, Carmen Sílvia Bressan Da Rocha Soares, Cidinha Baracat, Duxtei Vinhas Ítavo, Edson Genaro Maciel, Eldir Paulo Scarpim, Emília Goulart, Francisca de Carbalho Messa, Francisco Gregório Filho, Hélio Consolaro, Jeter Michelline, Jordemo Zaneli Junior, José Hamilton, José Marcos Taveira, Maria Lúcia Terra, Marianice Palpitez Nucera, Marilurdes Martins Campezi, Rafael Batista, Rafael Moia Filho, Regina Baptista, Rita de Cássia Amorim Andrade, Rita Lavoyer, Roberta Caetano da Silveira, Rodrigo Santiago, Salete Marini, Tito Damazo, Wandyr Zafalon Júnior, Wanilda Borghi e Yara Regina Franco. A maior parte da cidade de Araçatuba, mas também temos representantes de outros municípios do estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Acre, Minas Gerais.

A proposta inicial surgiu no I ENESIAR (Encontro de Escritores Independentes de Araçatuba e Região), quando muitos escritores me procuraram pedindo informações sobre como se filiar à UBE (União Brasileira de Escritores). Já que um dos requisitos é ter obra publicada, daí a iniciativa de organizar uma coletânea de textos, oportunizando aos que não tinham condições de publicar uma obra individual.

Coisas, como dito, são só coisas. As pessoas é que dão sentido a elas. Nós é que pensamos, imaginamos, criamos, damos vida e nos relacionados com as coisas. Fico feliz por o livro receber o prêmio, mas acho que ele nem sabe o que está acontecendo. Penso que ele nem tenha ideia das picuinhas e veleidades que o cercam nesse momento.

Sobre as meias verdades em torno do tema, o secretário Hélio Consolaro me respondeu, por e-mail, dizendo querer me “preservar” de possíveis retaliações do Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais, já que fiz uma forte crítica sobre a premiação do ano passado. 
Agradeci, mas dispensei suas preocupações e, apesar de insistir para que fosse corrigido o texto dos blogs da Secretaria de Cultura e do Troféu, não fui atendido. Toco no assunto, prezado leitor, porque a verdade não pode ser mascarada, seja qual for o pretexto.
Continuarei a falar sobre isso na próxima semana.

Antonio Luceni é mestre em Letras e escritor. Membro e Diretor de Integração Nacional da União Brasileira de Escritores – UBE.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

MOSTRA DE ATIVIDADES

Formas, texturas, cores, linhas, pontos e volumes da linguagem visual... Veja abaixo algumas das atividades desenvolvidas com os alunos do 6ºs "C" e "D", 7ºs "C" e "D" e ao 9º ano "C", ao longo do Primeiro Bimestre de 2012, na Escola Estadual "José Cândido", na disciplina de Arte, sob orientação do Prof. Antonio Luceni:

6ºs anos:











7ºs anos:



















9º ano















Afasta de mim este "CALE-SE"!


Antonio Luceni
aluceni@hotmail.com

Não é preciso de muito esforço mental para citar algumas dezenas de casos na história da humanidade em que “falar o que se pensa” foi retribuído com hostilidade, com violência e até com morte. Peguem-se, aí, povos da antiguidade ou cristãos, pensadores e estudiosos, estudantes, mulheres, negros, professores... Da nossa história recente, citemos o período da Ditadura Militar, em que vários de nossos patrícios sucumbiram e, até hoje, estão no anonimato. Ventilam, inclusive, uma tal “Comissão da verdade” para que algumas almas sejam acalmadas com relação ao destino que pais, mães, irmãos, maridos e mulheres tiveram nesse momento horroroso.
Falo todas estas coisas porque, na semana passada, uma pessoa da minha relação profissional veio me procurar e dizer que se sentiu diretamente ofendida com o artigo que escrevi (“Pra que facilitar?”, disponível em http://www.antonioluceni.blogspot.com.br/2012/05/pra-que-facilitar.html). Respondi que não escrevia por qualquer motivação, não fossem situações que primeiro me incomodam e que mexem diretamente comigo. Honestamente, ela seria a última pessoa (se tivesse alguma escala para isso) a partir da qual eu me motivaria escrever o que escrevi.
Como exercício da democracia e do direito de se pronunciar, sugeri então que ela produzisse um artigo refutando meus argumentos sobre a “burocracia que engessa e emburrece”, que eu o publicaria na íntegra, nesta coluna, no dia de hoje. Como isso não aconteceu, e como não queria deixar este espaço em branco, em respeito a você, leitor, estou fazendo mais esta reflexão.
Querem tirar tudo da gente: nossa dignidade como ser humano (quantos não têm o que comer no dia de hoje e vão sair de casa em casa, ir ou ligar em algum programa de televisão, dirigir-se a algum bandejão ou departamento de assistência social para suplicar um pedaço de pão); nossa energia (trabalhamos mais de quatro meses durante o ano, segundo especialistas, só para pagar impostos); nossa autoestima (o quanto temos que enfrentar e lutar na sociedade para mostrar que somos capazes, que temos condições de realizar algo etc., etc., etc.); entre tantas outras coisas, que não podemos deixar que roubem o mais essencial, a meu ver, no ser humano que é a condição de raciocinar, PENSAR e, é claro, poder dizer o que pensa e sente.
Evidente que nem sempre gostamos de ouvir o que ouvimos de alguém. Às vezes, a crítica ou mesmo a reflexão (como foi o caso do que escrevi, já que não dirigi o texto especialmente para esta ou aquela pessoa ou instituição) não é por nós digerida, não “desce bem”. Mas é necessário que o debate das ideias aconteça, que as questões sejam revisadas sob diferentes pontos de vistas, que tenhamos maturidade no processo democrático e estejamos abertos aos questionamentos e ponderações e, a partir desse exercício de tese e antítese, os envolvidos nele façam sua síntese, tirem suas próprias conclusões.
NÃO à mordaça da ditadura. NÃO à censura ao debate de ideias. NÃO a tudo aquilo que cristaliza nosso pensamento. NÃO aos monopólios, sejam eles quais forem.
Afasta de mim este “CALE-SE”!

Antonio Luceni é Mestre em Letras e Escritor. Membro e Diretor de Integração Nacional da União Brasileira de Escritores – UBE.

domingo, 20 de maio de 2012

REUNIÃO UBE - MAIO


Neste último dia 19 de maio, aconteceu a reunião ordinária do Núcleo UBE (União Brasileira de Escritores) de Araçatuba e região, com a presença dos confrades Tito Damazo, Lula, Duxtei, Pedro César, Ana Almeida, Marianice, Wanilda, Emília e eu.

A discussão temática ficou sob responsabilidade da confreira Duxtei Vinhas Ítavo que tratou da artista brasileira Carmen Miranda.

Esgotada a apresentação, todos fizeram seus comentários e, como de praxe, encerramos nos confraternizando e brindando a amizade, a vida e a literatura, com um bom vinho.

Com canções de Carmen Miranda de fundo, houve até uma performance espontânea da querida Lula, que fez uso de adereço do ateliê para lembrar ainda mais a Pequena Notável.