segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tsunamis mundiais!



Cala boca, Galvão!, enchetes no nordeste, 0 x 0 Portugal/Brasil, 3 x 1 Argentina/México. É, as últimas semanas foram realmente sufocantes para muita gente do Brasil e do mundo.
Primeiro, acho feio esse termo “cala a boca”. Coisa de gente sem educação, na minha opinião. Há várias maneiras de se fazer a mesma coisa, não é mesmo? Por exemplo, ao invés de mandar o Galvão calar a boca há uma pecinha bastante antiga entre nós chamada “controle remoto”. O mecanismo é simples: não estou satisfeito com esse ou aquele programa, aperto uma das teclas (normalmente em inglês channel) para frente ou para trás e... pronto! Problema resolvido. Aí, não precisariam ser tão grosseiros.
Saiu uma matéria extensa na Veja desta semana analisando, sob muitos aspectos, a catástrofe que abalou parte de Alagoas e Pernambuco nos últimos dias. Vale a pena lê-la. O pior: um acidente presumível, mas que pouco foi feito para evitá-lo. Quase uma ironia do destino: uma região no País tão sofrida por causa da seca, morrer tanta gente afogada.
Não sei se já comentei com você, prezado leitor, mas não estou assistindo aos jogos dessa Copa. Desde a palhaçada (com perdão dos profissionais de circo) da Copa na França, prometi para mim mesmo não gastar mais nem uma gotinha (não sei se pode ser medida assim!) da minha adrenalina por causa de futebol. Mas quem aguenta, né?! 0 a 0 Brasil e Portugal. Que jogo feio. Que futebol arte? Onde estava Cristiano Ronaldo? E o Kaká, onde está?
Agora, 3 a 1 Argentina e México... que foi aquilo, minha gente?! Para os argentinos sempre há quem dê uma mãozinha, bandeiradazinha, roubadinha... Aliás, esses juízes e bandeirinhas estão loucos. Primeiro na partida da manhã um gol impedido da Inglaterra. À tarde, aquela coisa louca em benefício do hermanos. Como diria o outro: assim não pode, assim não dá!
Parece que as más notícias estão vindo para nós, brasileiros, como tsunamis mundiais.
Tomara que essa onda passe!


Antonio Luceni é mestre em Letras e escritor, membro da União Brasileira de Escritores – UBE.

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