quarta-feira, 7 de setembro de 2011

CURSO/LEITURA MEDIADA COM MÁRCIO FONTÃO/MACKENZIE: "CASOS E ACASOS DA HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL: SAUDOSA MALOCA!"



Conforme anunciado por aqui, neste feriado de 7 de setembro comemoramos o Dia da Pátria fazendo o quê? Pensando a questão da habitação social de nosso País e as possibilidades de intervenção positiva por meio de ações dos jovens arquitetos e dos demais profissionais da área que se sentem imbuídos da ideia de democratização da cidade nas várias esferas sociais.
O encontro foi mediado por Márcio Fontão, estudante do 7 semestre de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Mackenzie/SP. O diálogo foi amistoso e envolveu a todos os presentes. Foram discutidas questões do tipo: Como o arquiteto pode interferir de forma positiva no que se refere a criar mecanismos técnicos e sociais que pensem a habitação de caráter popular de forma mais amistosa e corroborativa? Quais experiências do passado e do presente no Brasil e no mundo podem ser tidas como referência para se pensar a habitação social em nossos dias? De que modo podemos conciliar uma carreira autoral e de trabalho com as altas elites sociais e, ao mesmo tempo, com construções de caráter popular? Pensar numa política de intervenção de habitação social é agir com solidariedade e altruísmo ou é parte necessária para manutenção e encaminhamento da "saúde" da cidade? E assim por diante.
Além das reflexões e ideias discutidas a partir dos textos-base, foram sugeridas várias outras bibliografias de apoio e aprofundamento do tema, entre elas:

"São Paulo: políticas públicas e habitação popular",  Céline Sachs, Editora Edusp, 1999.

As políticas de crescimento econômico baseado na desigualdade tiveram entre suas consequências mais graves o acúmulo de loteamentos periféricos, favelas e cortiços em zonas diversas das grandes cidades. Neste livro, Céline Sachs discute a exclusão social e espacial em São Paulo, fruto de políticas habitacionais inadequadas, como por exemplo o modelo do extinto BNH, implementado pelo regime autoritário, que destinou apenas pequena parcela dos seus recursos à população de baixa renda. As experiências dos mutirões são analisadas pela autora como alternativas viáveis, por serem soluções de baixo custo e apresentarem um importante ganho adicional em termos de mobilização e cidadania, representando no seu entender formas de ação da sociedade sobre si mesma, caminho para o desenvolvimento habitacional e da democracia.

Revista "Monolito", número 3/2011, Editora Monolito, 2011.


"Sustentabilidade e inovação na habitação popular: o desafio de propor modelos eficientes de moradia", Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado de Habitação, 2010.

Editado pelo IAB/SP e lançado em 17 de dezembro, pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano – CDHU, traz depoimentos e projetos que buscam novas propostas arquitetônicas destinadas à população de menor poder aquisitivo.

O leitor poderá conferir na segunda parte da publicação, os projetos vencedores do concurso “Habitação para todos – Concurso Nacional de Projeto de Arquitetura de Novas Tipologias para Habitação de Interesse Social Sustentáveis”, promovido pela CDHU e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP).







Como nem só de discurso vive o homem, o encontro foi finalizado com um delicioso lanche e confraternização entre os presentes.

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM DO PRÓXIMO ENCONTRO NO ATELIÊ ANTONIO LUCENI

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