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*Professora universitária e mestre em Mídia Digitais |
E o Dia do Mestre chegou, e passou! Mesmo em meio a tantos protestos, reivindicações e dissabores da profissão, vamos tentar tirar, lá do fundinho dos nossos sonhos, um suspiro de esperança. Esperança de que um dia se trate o professor com a merecida importância e que se reconheça a nossa relevância social.
Somos todos, de alguma forma, filhos de professores; não de sangue, mas do coração. Pelo professor passam todos os doutores, o arquiteto, o farmacêutico, a enfermeira, o padre, o militar, o dentista, o prefeito, o presidente (pelo menos deveria, rs!) o fisioterapeuta, o médico, o empresário e, claro, o próprio professor.
Não há duvidas quanto a necessidade de mudanças na Educação, porém enquanto buscamos por melhores condições, há quem busque apenas pelo direito de ter acesso a um professor, de frequentar uma escola, seja ela como for. Esse é o sonho da menina paquistanesa Malala, destaque na mídia nos últimos dias. Indicada ao Prêmio Nobel da Paz, a jovem agora luta contra a morte porque acredita que “uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo”. Então vamos lá, deixar de lado, por alguns instantes, tudo que nos falta e celebrar o que temos: nossos queridos mestres.
E, para não fugir do nosso assunto principal, nessa semana a sugestão é um drama e uma comédia romântica. Com certeza, você vai conseguir relaxar um pouco com boas risadas.
No drama Mentes Perigosas, Michelle Pfeiffer é a professora Louanne Johnson, uma ex-militar da marinha que abandona a carreira militar para ser professora de inglês. Até aí tudo bem, nada além do que estamos cansados de ver. Na primeira escola em que começa a lecionar, ela já encontra várias barreiras, sendo um colégio de negros e latinos (oposto de sua cultura), alunos pobres e rebeldes. Entre as barreiras que encontra, ela não consegue, através de métodos convencionais, a atenção da classe. Até ai também não vimos muita novidade, não é? O diferencial dessa professora, apresentado no filme, acontece quando ela parte para outra forma de ensino: passa a dar aulas com karatê e músicas de Bob Dylan, tentando ajudar a turma através de novos métodos.
Embora no meio docente essa tentativa de mudança também não seja novidade, o que percebemos é que as vezes deixamos de pensar assim, pois nos desmotivamos com as questões diárias. Por isso a sugestão de assistir à filmes inspiradores como remotivação. O filme já tem em torno de 20 anos, assim, devemos levar em consideração muitos aspectos e trazer o tema do filme para os nossos dias e realidade. É um filme biográfico, escrito pela própria Louanne Johnson. Vale assisti-lo.
Mas, como não só de drama vive o professor, a comédia também apresenta o lado divertido de um professor e não dá para não falar do clássico O Professor Aloprado, que foi lançado em 1963 e reproduzido em 1996. Na versão inicial, o lendário Jerry Lewis e na segunda produção, Eddie Murphy. Os dois, cada um a seu modo, arrasaram e deram graça à história do professor desajeitado que sofre por ser ridicularizado. Na versão mais nova, Murphy vive Sheman Klump, grande professor de genética que, por ser extremamente gordo, é alvo de piadas, até que recebe atenção especial da bela e jovem professora de matemática. Assim, decide tomar um experimento ainda em fase de testes, que altera seu corpo e o transforma em um rapaz lindo, de corpo esguio, o Buddy Love, e, a partir daí, o professor começa levar uma vida dupla,já que o efeito da droga dura pouco tempo. Vivendo assim, ele passa por situações complicadas, mas que vale a pena para conquistar o amor da querida professora. O filme garante boas risadas e lógico uma lição de moral que você já pode imaginar.
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Eddie Murphy como professor aloprado |
Bom, não importa se o professor é desajeitado ou não, aos meus professores de ontem e de hoje, aos professores com quem trabalhei, aos meus amigos professores e aos professores com quem ainda não cruzei o caminho, meu carinho e reconhecimento por toda dedicação e amor com que pratica o educar.
Agradeço pela sua escolha, pelo seu SIM e desejo que a cada dia seja fortalecido pelo seu dom. A minha dica para combater a luta diária é que consigam praticar mais cinema, que consigam cinemar muito.
Valeu mestres!
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