Você se lembra
qual a primeira vez em que foi ao cinema? Se não lembrar não se assuste; a
maioria das pessoas não se lembra. A lembrança que tenho da primeira vez que
fui ao cinema, me encanta. A tela era enorme (representava ser bem maior do que
era), um som altíssimo, o ambiente escuro totalmente avesso a qualquer outro,
os amigos que me acompanhavam e, claro, a pipoca. Foi assim que fui apresentada
à Sétima Arte, acompanhada do
sentimento de ansiedade pelo que iria ver. O fato é que o cinema é um veículo
que comunica, transforma a mentalidade, provoca o pensamento, instiga e, ao
mesmo tempo, registra nosso imaginário...
Em uma época em
que pensou trocar a telona pela confortável sala de tevê, a livre escolha do
filme, modernos equipamentos, a pipoca (lógico que é a de micro-ondas) e com o
direito a paradinha pro banheiro, as telonas voltam com tudo. Voltam porque não
há como substituir a magia que existe no cinema. A arte transcende a matéria e
a toda e qualquer forma de comodidade caseira.
O cinema, que foi
criado pelo homem com estilo próprio, produz alimento para o conhecimento com
informação, arte, socialização e diversão acima de tudo. Isso mesmo, cinema é lazer!
É uma fonte inesgotável de cultura, também. A cultura é dinâmica, sofre mudanças e, nesse
contexto, o cinema provoca a descoberta, a inovação e permite a ampliação
cultural do homem. O cinema que comunica
tem sua estética, gêneros e formatos, por isso ficou conhecido como a indústria
da Sétima Arte. E bota arte nisso! Os
filmes, de modo geral, causam emoções diversas e permitem a viagem que assim
quisermos. Podemos viajar nos romances apresentados, nas superações propostas
pelos dramas, nas alegrias e gargalhadas da leveza das comédias, no desespero
que sentimos nos filmes de suspense, sem contar na sensação incrível ao
assistir as explosões e sair sem nenhum arranhão dos filmes de ação. O medo que
sentimos, só nos filmes de terror, que passa rapidinho quando o filme acaba.
Esse é o processo da prática do cinema, as múltiplas sensações e sentimentos
causados quando nos entregamos ao filme, ao momento único e transformador que
uma sessão de cinema pode causar. Pratique cinema e veja o resultado!
Os filmes
considerados “antigos” tinham suas propostas inovadoras e hoje nos remetem ao
saudosismo. Clássicos fantásticos como “E o Vento Levou...” – a história que
narra a trajetória de uma linhagem familiar –, transitam pelos ciclos da vida e
nos passam mensagens diversas. E uma curiosidade: foi o primeiro filme em cores
a ganhar o Oscar de Melhor Filme. Cogita-se ainda que, se fosse reprisado nos
cinemas, arrastaria multidões, a exemplo das grandes produções como Avatar,
filme produzido com a mais alta tecnologia.
Os filmes
causam muitas sensações e daria pra ficar horas relatando o que se pode viver
ao assistir um filme, mas nada supera o bem estar danado que sentimos com os
finais felizes, antes próprios do público infantil e que, hoje, caiu no gosto de
todas as idades com as super produções dos clássicos, fabulas e a comédia
romântica (novo gênero) que nos faz ir às alturas, voar nos sonhos e isso é bom
demais, não é?
Em relação aos
gêneros, atualmente são inúmeros. A proposta é agradar ao máximo o público e
percebemos esse cuidado com as superproduções, que se superam a cada filme. Na
indústria do entretenimento, tudo vale para atrair cinéfilos e o público
estreante. Para essa nova geração, as atrações chegam às telonas com adaptações
de contos infantis, releituras e cinebiografias musicais. No Brasil, o
lançamento da semana fica por conta de uma cinebiografia.
Bem-vindo a
essa turma de apaixonados por cinema. A proposta é que se motive a frequentar
cinema, faça suas escolhas, entregue-se ao momento e colha os frutos dessa nova
relação, pois a moda agora é Cinemar... Vamos lá e até a próxima.
Dicas cinebiografias musicais: |
O que ta rolando |
Somos tão jovens (2013) – o longa conta a história de Renato Russo, ícone do rock brasileiro, mostra o inicio da carreira até a banda Legião Urbana. Thiago Mendonça interpreta Renato. |
O que já rolou |
Johnny & June (2005) – conta a história de Johnny Cash e seu relacionamento com June Carter, também cantora e que o salvou da autodrestruição. No elenco Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon. Ela Recebeu Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. |
Valéria Oliveira é mestre em comunicação é mídias.
Parabéns Valéria. Continue batalhando. Sucesso. Bjs.
ResponderExcluirValéria querida, adorei, e viajei no seu texto! O que eu gosto de comparar é a evolução da tecnologia! Como os filmes estão sendo mais bem feitos, realmente superproduções! E como nos envolve, muitas vezes parece até real! Um super beijo e até a proxima!
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