quarta-feira, 8 de maio de 2013

EM CARTAZ... "O CINEMA"



Você se lembra qual a primeira vez em que foi ao cinema? Se não lembrar não se assuste; a maioria das pessoas não se lembra. A lembrança que tenho da primeira vez que fui ao cinema, me encanta. A tela era enorme (representava ser bem maior do que era), um som altíssimo, o ambiente escuro totalmente avesso a qualquer outro, os amigos que me acompanhavam e, claro, a pipoca. Foi assim que fui apresentada à Sétima Arte, acompanhada do sentimento de ansiedade pelo que iria ver. O fato é que o cinema é um veículo que comunica, transforma a mentalidade, provoca o pensamento, instiga e, ao mesmo tempo, registra nosso imaginário...
Em uma época em que pensou trocar a telona pela confortável sala de tevê, a livre escolha do filme, modernos equipamentos, a pipoca (lógico que é a de micro-ondas) e com o direito a paradinha pro banheiro, as telonas voltam com tudo. Voltam porque não há como substituir a magia que existe no cinema. A arte transcende a matéria e a toda e qualquer forma de comodidade caseira.
O cinema, que foi criado pelo homem com estilo próprio, produz alimento para o conhecimento com informação, arte, socialização e diversão acima de tudo. Isso mesmo, cinema é lazer! É uma fonte inesgotável de cultura, também.  A cultura é dinâmica, sofre mudanças e, nesse contexto, o cinema provoca a descoberta, a inovação e permite a ampliação cultural do homem.  O cinema que comunica tem sua estética, gêneros e formatos, por isso ficou conhecido como a indústria da Sétima Arte. E bota arte nisso! Os filmes, de modo geral, causam emoções diversas e permitem a viagem que assim quisermos. Podemos viajar nos romances apresentados, nas superações propostas pelos dramas, nas alegrias e gargalhadas da leveza das comédias, no desespero que sentimos nos filmes de suspense, sem contar na sensação incrível ao assistir as explosões e sair sem nenhum arranhão dos filmes de ação. O medo que sentimos, só nos filmes de terror, que passa rapidinho quando o filme acaba. Esse é o processo da prática do cinema, as múltiplas sensações e sentimentos causados quando nos entregamos ao filme, ao momento único e transformador que uma sessão de cinema pode causar. Pratique cinema e veja o resultado!
Os filmes considerados “antigos” tinham suas propostas inovadoras e hoje nos remetem ao saudosismo. Clássicos fantásticos como “E o Vento Levou...” – a história que narra a trajetória de uma linhagem familiar –, transitam pelos ciclos da vida e nos passam mensagens diversas. E uma curiosidade: foi o primeiro filme em cores a ganhar o Oscar de Melhor Filme. Cogita-se ainda que, se fosse reprisado nos cinemas, arrastaria multidões, a exemplo das grandes produções como Avatar, filme produzido com a mais alta tecnologia.
Os filmes causam muitas sensações e daria pra ficar horas relatando o que se pode viver ao assistir um filme, mas nada supera o bem estar danado que sentimos com os finais felizes, antes próprios do público infantil e que, hoje, caiu no gosto de todas as idades com as super produções dos clássicos, fabulas e a comédia romântica (novo gênero) que nos faz ir às alturas, voar nos sonhos e isso é bom demais, não é?

Em relação aos gêneros, atualmente são inúmeros. A proposta é agradar ao máximo o público e percebemos esse cuidado com as superproduções, que se superam a cada filme. Na indústria do entretenimento, tudo vale para atrair cinéfilos e o público estreante. Para essa nova geração, as atrações chegam às telonas com adaptações de contos infantis, releituras e cinebiografias musicais. No Brasil, o lançamento da semana fica por conta de uma cinebiografia.
Bem-vindo a essa turma de apaixonados por cinema. A proposta é que se motive a frequentar cinema, faça suas escolhas, entregue-se ao momento e colha os frutos dessa nova relação, pois a moda agora é Cinemar... Vamos lá e até a próxima.

Dicas cinebiografias musicais:

O que ta rolando

Somos tão jovens (2013) – o longa conta a história de Renato Russo, ícone do rock brasileiro, mostra o inicio da carreira até a banda Legião Urbana. Thiago Mendonça interpreta Renato.

O que já rolou

Johnny & June (2005) – conta a história de Johnny Cash e seu relacionamento com June Carter, também cantora e que o salvou da autodrestruição. No elenco Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon. Ela Recebeu Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.


Valéria Oliveira é mestre em comunicação é mídias.

2 comentários:

  1. Parabéns Valéria. Continue batalhando. Sucesso. Bjs.

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  2. Valéria querida, adorei, e viajei no seu texto! O que eu gosto de comparar é a evolução da tecnologia! Como os filmes estão sendo mais bem feitos, realmente superproduções! E como nos envolve, muitas vezes parece até real! Um super beijo e até a proxima!

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