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*Professora universitária e mestre em Mídias Digitais |
As crianças gostam de ir ao cinema pela magia proposta nas histórias dos filmes de animação que, a rigor, trazem mensagens positivas no final, sempre relacionadas com a moral, a justiça, o bem vencendo o mal ou, ainda, tem o “felizes para sempre”. O público precisa disso, nós precisamos, as crianças querem essas experiências. Na fase infantil, iniciamos a construção dos nossos valores, ideias, personalidade, dos heróis e de nossos ídolos, e as histórias contadas nos filmes ajudam neste processo. Minha filha, que já é adulta, vez ou outra, recorre aos clássicos infantis como: A Bela e Fera, A pequena Sereia, O Rei Leão, Alladin, entre outros. Ela diz que rever esses filmes relaxa, faz voltar ao tempo de criança, o tempo da tranquilidade, de poucos compromissos e, como ela brinca, “nenhuma conta pra pagar”’ (risos), ou seja, alivia e conforta a alma.
Os clássicos estão aí e os tecnológicos também. Não importa o estilo, o que vale é curtir cada minuto da telona. E só para registrar, um dos filmes que mais marcaram a minha é um infatojuvenil: E.T – O extraterrestre (1982). Imagine ver a cena da foto abaixo, com som alto e o olhar vidrado na tela... Foi incrível; parecia que eu estava voando com a bicicleta e com a capa de super-herói! (risos). A história é do menino Elliot (Henry Thomas), que faz amizade com um ser de outro planeta, (que de tão feio, conquistou a todos) e o ajuda a voltar para sua casa, protegendo-o dos cientistas que queriam fazer experiências com ele. Tem modelo melhor de como ser amigo? Steven Spielberg arrasou e conquistou o público infantil/adulto, e isso já faz mais de 30 anos!
A produção de um filme infantil não é fácil. Agradar dois públicos tão diversos, mais difícil ainda. Mas os estúdios e produtores estão conseguindo, foi o que aconteceu com O Rei Leão (1994), o filme que saiu da Broadway e foi para na telona, foi a retomada da Disney. A animação levou 3 anos para ser produzida e envolveu mais de 800 pessoas. Foi um dos filmes que marcou pela presença da tecnologia, os efeitos especiais; uma cena de apenas 3 minutos levou quase 2 anos para ser produzida: a famosa cena do estouro da manada de O Rei Leão tem uma história bonita, que emociona e ensina muito. E quem não conhece o lema Hakuna Matata? Se não conhece dá uma espiada no vídeo a seguir:
A produção de um filme infantil não é fácil. Agradar dois públicos tão diversos, mais difícil ainda. Mas os estúdios e produtores estão conseguindo, foi o que aconteceu com O Rei Leão (1994), o filme que saiu da Broadway e foi para na telona, foi a retomada da Disney. A animação levou 3 anos para ser produzida e envolveu mais de 800 pessoas. Foi um dos filmes que marcou pela presença da tecnologia, os efeitos especiais; uma cena de apenas 3 minutos levou quase 2 anos para ser produzida: a famosa cena do estouro da manada de O Rei Leão tem uma história bonita, que emociona e ensina muito. E quem não conhece o lema Hakuna Matata? Se não conhece dá uma espiada no vídeo a seguir:
As trilogias e sequências também chegaram ao gênero dos filmes infantis e o marco fica por conta de Shrek, que é um ogro que vive feliz e solitário em um pântano, até que sua vida é invadida por criaturas mágicas das fábulas. Para recuperar sua paz, o ogro faz um acordo com o Lord Farquaad, e aceita encontrar sua amada, a princesa Fiona, que está aprisionada. Em troca, voltaria a calma em seu pântano. Shrek parte em busca da princesa em companhia de um burro falante, e os dois conseguem salvar a princesa. Porém, no caminho de volta, Shrek e Fiona se conhecem melhor e acabam por se apaixonar um pelo outro. O filme é recheado de bom humor e abusa das paródias aos clássicos e fábulas. A história agradou tanto que já foram lançados vários filmes para dar continuidade ao conto, que já teve até especial de Natal.
Partindo para o lado dos monstros, você já viu monstro bonzinho? Ele existe em Monstros S.A. (2001), um filme classificado como de animação e comédia. A dupla Mike e Sulley são monstros que trabalham na empresa Monstros S.A e eles desenvolvem a tarefa de assustar crianças pequenas durante a noite. Dessa forma é armazenada certa quantidade de energia vinda dos gritos de medo das crianças; essa energia é vital para a sobrevivência da comunidade em que vivem os monstros. Os dois mundos se encontram através da porta do armário que cada criança tem em seu quarto, e é onde os dois são surpreendidos por uma menininha chamada Boo. Ela passa a brincar com eles e sorrir muito. Dessa forma, Mike e Sulley descobrem que no sorriso das crianças existe muito mais energia do que em seus gritos de pavor.
Partindo para o lado dos monstros, você já viu monstro bonzinho? Ele existe em Monstros S.A. (2001), um filme classificado como de animação e comédia. A dupla Mike e Sulley são monstros que trabalham na empresa Monstros S.A e eles desenvolvem a tarefa de assustar crianças pequenas durante a noite. Dessa forma é armazenada certa quantidade de energia vinda dos gritos de medo das crianças; essa energia é vital para a sobrevivência da comunidade em que vivem os monstros. Os dois mundos se encontram através da porta do armário que cada criança tem em seu quarto, e é onde os dois são surpreendidos por uma menininha chamada Boo. Ela passa a brincar com eles e sorrir muito. Dessa forma, Mike e Sulley descobrem que no sorriso das crianças existe muito mais energia do que em seus gritos de pavor.
A história provoca muito riso e, para esse ano, chegou o grande lançamento do Prelúdio Universidade Monstro, que vai contar a história que aconteceu antes do fantástico Monstros S.A e de como Mike, que era o estudioso, e Sulley, que era o cara popular e arrogante, se tornaram amigos. A dupla, que se detestava, é obrigada a participar em uma olimpíada do susto e na mesma equipe. A competição promete e o filme é muito esperado pelo público, tamanho o sucesso de Monstros S.A, mas pra saber só conferindo...
Por fim, o cinema infantil, que no início era para agradar apenas as crianças, mudou de rumo: entendeu que deveria agradar também ao público acompanhante das crianças, e está conseguindo, cada vez mais, com suas grandes produções, potencial descoberto pelos estúdios e produtores. Ah, e não é pequeno o número de adultos que confere os sucessos desacompanhados de crianças. Por isso, já tem muita animação que busca mais o gosto do público adulto. Na próxima semana, vamos continuar com o assunto e, quem sabe, se você ainda não levou a criança que tem no seu íntimo para curtir uma boa história, acabe levando! Não se esqueça: Hakuna Matata...
Até a próxima semana!
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