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* Professor universitário e mestre em Turismo e Hotelaria |
Você já se perguntou o que leva as pessoas se deslocarem de uma cidade a outra, para comer isso ou aquilo outro? Pois é... Toda esta mobilidade é em resposta a diferentes estímulos, quer sejam suprimento, lazer, curiosidade ou status. Com esta força, acarretam incontáveis consequências de ordem econômica, política e social. No passado provocaram batalhas, grandes descobertas e, até, permutas inusitadas.
As grandes navegações, por exemplo, foram motivadas pela busca de suprimentos, no caso, as especiarias da Índia. O escambo ou barganha que os agricultores fenícios praticavam nos famosos mercados do oriente e, para facilitar as trocas, inventaram a moeda. As grandes guerras por território gerando imposição de barreiras alfandegárias.
De fato, pegar o carro num final de semana e rodar alguns quilômetros para comer uma coxinha de frango especial ou um banquete à moda mineira num restaurante de beira de estrada, tanto faz, é resultado da curiosidade e interesse pela descoberta em si de novos paladares para, depois, contar aos amigos.
Independentemente se alguém comentou sobre tal iguaria, se você leu a indicação em um guia de viagens ou assistiu a uma reportagem pela tevê, basta um pouco de curiosidade para aguçar a vontade, aliada ao tempo e, lógico, ao dinheiro disponível que, prontamente, convidamos os amigos e pé na estrada.
Confesso que na região de Araçatuba (SP) ainda não descobri muita coisa nessa linha. Recentemente conheci um pesqueiro em Guararapes (SP), que mais me lembrou um quiosque à beira da praia. E olha que o mar está bem longe daqui. Apreciei também o famoso "cupim casqueirado", prato típico local servido nas choperias tradicionais da cidade que está representando Araçatuba no Festival Gastronômico Sabor de São Paulo, promovido pela Secretaria de Turismo do estado.
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Visão parcial do pesqueiro em Guararapes |
Você já ouviu falar do "Polaco"? Um restaurante que fica em Pouso Alegre de Baixo, distrito da cidade de Jaú (SP). Lá, eles servem uma leitoa à passarinho que é uma delícia! O vilarejo fica lotado de carros, principalmente aos sábados e domingos. Eles vêm de toda parte, até mesmo da capital. Incrível, não acha? A comida é bem simples e sempre a mesma: salada (tomate, ervilha e cebola), arroz com bacon, polenta frita, frango e leitoa à passarinho. Aos domingos, a salada é de batata e adiciona-se também macarrão com molho de tomate. O segredo da leitoa à passarinho ficar bem sequinha e temperada começa na escolha do animal. “A leitoa tem um tamanho ideal para ser feita a passarinho. Eu tenho um fornecedor que não é da região. Eu vou até o local e escolho. Depois levo para o abate. Eu vejo a leitoa em pé, abatida e nos tachos fritando em diferentes temperaturas”, revela o proprietário.
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Parmegiana da Castelo |
Apesar de estar situado no rodovia Castelo Branco, o "Parmegiana da Castelo", como ficou conhecido, também é uma boa pedida! Já ouvi pessoas falando que saem bem cedo aos domingos para almoçar lá no km 198. Hoje, não é mais preciso, pois abriram uma segunda loja da "Camponesa" em Bauru, situada na avenida marginal da Rodovia Marechal Rondom, km334.
A empada de São Miguel, o pastel de Agudos, a coxinha de Araraquara, a leitoa à passarinho de Jaú... Se você tem alguma indicação a fazer da cidade onde mora, ou de outra qualquer, registre aqui no blog.
Bom domingo e bom passeio!
A famosa pamonha de Piracicaba (SP).
ResponderExcluirO porco a paraguaia de Fartura (SP). Assado na churrasqueira a bafo, fica macio e saboroso. O couro pururucado na hora de tirar da churrasqueira fica deliciosamente crocante!!!
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