quinta-feira, 19 de setembro de 2013

MARILEIDE DOSSI

*Contadora de Histórias e Artista Plástica
Olá pessoal, tudo bem? Gostaria de apresentar esta semana para vocês a artista Marileide Dossi, que tem formação acadêmica em estudos sociais pelo Centro Universitário Unitoledo.  Fez vários cursos  livres na área de Artes Plásticas, a saber: 1993 a 2002 com Márcia Porto; 1997 Nu Feminino, com Silvia Matos; 2001 Desenho com modelo vivo, com Arnaldo Aparecido filho; 2002 Arte Contemporânea, com Márcio Gianotti.

Marileide tem como preferidos os artistas renomados Leonardo da Vinci, Rembrandt e Lucian Freud.

Mostras das quais participou: 
1995 – Onze + 1 Espaço Cultural Audi/Colaferro; 
1996 – Teatro Municipal Floriano Camargo Arruda Brasil;
1997 – “Mulher Arte” – Fare Arte;
1998/99 – Araçatuba Shopping center;
2000 – Teatro Municipal Floriano Camargo Arruda Brasil e Newton’s Pizzaria;
2002 – 9º Salão de Arte Contemporânea São Bernardo do Campo (Catalogada);
2002 – “O cotidiano de uma mulher”  - Araçatuba Shopping Center e Biblioteca Municipal;
2003 – banco Real
2008 – “Araçatuba 100 anos – Retratos”.

Marileide tem como projeto pessoal continuar pintando em casa; talvez em algum outro espaço, fazer exposição individual ou com outro artista retratista, seu tema preferido.

Para Marileide, Arte é algo que todos têm internamente desenvolvidos, mas alguns têm a felicidade de desenvolver o potencial que, quando trabalhado, leva à realização da alma. Arte é deixar fluir o líquido da sensibilidade da alma humana.

Marileide vê o tratamento dado à Arte no mundo por parte: acredita que as Artes Plásticas são mais valorizadas na Europa, Estados Unidos e na Ásia. 

No Brasil, poucos se destacam porque, infelizmente, se dá mais valor para o produto de fora; o que é nosso sempre deixado de lado. Dificilmente um artista brasileiro se destaca no mundo das Artes Plásticas aqui no Brasil.

Em Araçatuba e Região, a área de Artes deixa muito a desejar. Não vê grandes incentivos, não percebe motivação nem interesse por parte dos responsáveis nessa área da cidade, por isso mesmo há muita desunião na categoria dos artistas. Sente necessidade de Araçatuba ter pessoas ligadas às Artes que se interessassem em fazer na cidade e região, algum espaço para que os artistas pudessem participar de workshops, exposições para iniciantes, adiantados, todos, enfim. Para ela, as Artes Plásticas são tão boas que atingem  desde os mais inexperientes até pessoas com deficiências. 

Para Marileide, o mundo precisa de Arte porque com esse dia a dia doido em que vivemos, uns querendo muito e passando despercebido pela vida, na correria, a vida muito ligada em tecnologia pura, muitas vezes se esquecendo de viver em grupo, se isolam nos seus celulares, computadores etc. A Arte seria um bem se colocada na vida destas pessoas. Se intercalando com a tecnologia, dividindo espaço com ela.

A “espinha dorsal” do trabalho de Marileide é o retrato. Gosta muito de retratar pessoas, animais e aves. Não sabe explicar essa vocação, mas, para ela, a realização completa é atingir a perfeição de detalhes numa obra. No instante em que está com o retratado, (que pode ser através de fotografia) e a tela ela se desliga de problemas externos. Tudo se resume entre ela e o modelo. Ela “conversa com a obra”.

Marileide nunca pensou em viver de seu trabalho artístico, mesmo quando teve um atelier no centro da cidade. Ela ama o que faz, se realiza através do trabalho. É um hobby carregado de prazer.

Para divulgar seu trabalho, Marileide aproveitou as exposições de que participou. Com o advento da internet, acredita ser necessário a quem quer expor melhor, dialogar com o público. Isso hoje é muito importante. 

Quando esteve na França, foi ao Louvre e viu a tela “Monalisa”; sentiu algo inexplicável. Também esteve no Reina Sofia em Madrid e viu uma tela que, até então, não a tinha emocionado porque só via em livros, mas ao vivo foi emocionante: “Guernica” de Pablo Picasso. Marileide achou interessante que a “Monalisa” não tem nada a ver com “Guernica”. São telas de artistas que viveram épocas e estilos diferentes. Um renascentista, outro cubista, mas a emoção foi muito forte em ambas. Viu trabalhos de Kandinsky e Salvador Dali, não sentiu nada especial. Diante da “Monalisa” e de” Guernica”, no entanto, ela chorou de emoção.

Bom, é isso. Até semana que vem.

Abaixo, algumas das obras da artista:





Nenhum comentário:

Postar um comentário