segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Pais e filhos - relacionamentos

*Professora de música e regente de coral formada pelo Conservatório de Tatuí
Ontem comemoramos o Dia dos Pais. Não poderia deixar de falar dessa data tão importante e onde sempre há música. Em todas as comemorações escolares, nas igrejas, no comércio, a data é recheada de música.

Temos bem menos músicas sobre o Dia dos Pais do que temos sobre o Dia das Mães, mas isso não deixa a comemoração com menos brilho; afinal, em nosso mundo contemporâneo, pais ganharam papel notório na divisão de tarefas na casa e na criação dos filhos, antes reservada mais às mães. Vemos cada dia mais pais participando assiduamente da rotina dos seus filhos, levando-os para a escola, ao parque, cuidando de suas refeições e auxiliando em suas tarefas escolares. Pais mais participativos na educação de seus filhos. 

Essa relação familiar tem estreitado o relacionamento, a amizade entre os pais e seus filhos. Mesmo que, de um lado, muitas famílias tenham sido tragadas pela celeridade do mundo e a quantidade de atividades da semana, ficando cada vez menor o convívio familiar. Temos, por outro lado, pais que têm se colocado como participantes ativos na educação e criação de seus filhos.

Hoje em dia, muitos pais falam abertamente e sem a antiga vergonha machista sobre suas tarefas de casa, como fazer o café da manhã, chamar os filhos para a escola, fazer seus lanches. Vemos vários pais preocupados com o tempo que deveriam ter com seus filhos, e não têm.

Há uma música de que gosto bastante, e talvez seja a letra que melhor represente a relação ideal entre pais e filhos. Uma relação que, mesmo tímida, vemos hoje na vida de vários pais, talvez acontecendo pelo mesmo anseio e pedido do autor dessa letra. “Pai” - Fábio Jr. Vamos ouvi-la:


Gosto demais de toda a letra, mas há dois trechos que chamam a minha atenção para essa relação de pai e filho; uma relação de amor e que busca estendê-la ao avô. Como é importante quando entendemos que as coisas mais importantes da vida não são as coisas, e sim as pessoas! 

São os momentos no chão da sala, brincando; no quarto, contando histórias; na beira do rio, pescando; e muitas outras ocasiões onde as marcas que ficam são as imagens dos olhos, do sorriso, dos gestos, das manias... 

Ah! Que delícia quando compreendermos a beleza das relações e a cura que elas trazem!

“(...) 
Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você (...)

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
E pedir pra você ir lá em casa
E brincar com vovô com meu filho
No tapete da sala de estar (...)”

Temos o costume de comemorar essa data com almoços em família, presentes, beijos...

Que consigamos viver o que essa música tão conhecida nos mostra. Relacionamento real que perpetue na próxima geração.

Até a próxima semana. 

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